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Quem se consome nos caminhos
Quem segue por ásperas vidas
Quem transborda de flores e de pétalas
Quem bebe o perfume dos silêncios
Não se sabe quem
Apenas se sabe que é alguém
Que voga na névoa dos perfumes
Como se a realidade se consumisse a si própria
E a calma do campo se abrisse
A uma límpida promessa de chuva
E a um voo de paz
Onde germinasse o irreal de cada um.