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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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Quem se consome nos caminhos

Quem segue por ásperas vidas

Quem transborda de flores e de pétalas

Quem bebe o perfume dos silêncios

Não se sabe quem

Apenas se sabe que é alguém

Que voga na névoa dos perfumes

Como se a realidade se consumisse a si própria

E a calma do campo se abrisse

A uma límpida promessa de chuva

E a um voo de paz

Onde germinasse o irreal de cada um.

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