Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Escalei a montanha com vista para a fantasia

Escalei a montanha com vista para a fantasia
Contemplei a minha existência fugidia
E encontrei no vale do engano...ao longe..
Um homem com os sonhos gadanhados pela desilusão...
Aconselhei-o a subir comigo,e,juntos...
Vimos que havia terras e coisas sem fim
Vidas variadas que podíamos viver
Tanto mundo...tantos mundos...
Desci convencido que tinha encontrado a liberdade
Descobri que a poesia tudo abarca...
Que o poeta vive num delírio excêntrico
E que pode acumular em si... tudo o que faz viver,
Todas as sensações...e, ao mesmo tempo,
Passar na rua e ninguém perceber o que carrega...
O poeta é como um ilusionista condenado
A levar o sonho na cartola
Como quem carrega uma inspiração insensata...
Soube depois que podia abrir o peito ao mundo,
E que o meu peito era como um fosso onde cabiam todas as coisas...
E que teria que ressuscitar milhões de vezes
Para poder viver todas as vidas que possuo!

O Homem é tudo aquilo que testamenta aos outros!

É um palco descomunal...é a vida á nossa espera...
Enorme...como um céu infinitamente branco
Que um solitário sol colorirá...
Temos uma peça grandiosa pela frente...do tamanho da vida...
Só que não há tempo para ensaiar o nosso papel...
Improvisamos... e,
Por vezes acontece estarmos a seguir um guião
Que não faz parte do nosso espectáculo...
Mas...continuamos...e sabemos porquê...
É que o homem é mais que a peça que representa ...
É mais que o corpo que arrasta as pernas...
O homem é emoção...é obra..
O Homem é tudo aquilo que testamenta aos outros!