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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Este mundo pardo e despolido

Este mundo pardo e despolido
É como uma voz enigmática
Que se precipita em cascatas de nostalgia
Os dias correm como água revolta
Que perde a pouco e pouco o seu esplendor,
Água que arrasta a lama da vida
Tornando-a opaca e desconhecida.
Água que se precipita no obscuro,
Fazendo do Homem um bicho traído pelo vazio,
Dentro dele ergue-se a voz da revolta
Exalando gritos interpelantes
Que ecoam no cerne da alma.
Embalado nos seus sonhos... confusos e dolorosos...
Não ouve os dias que lhe perguntam por si
Tudo lhe é intolerável...
O grito interior cresce,
Tornando-se numa insuportável súplica.
Pedindo à Alma que não se esqueça Dela,
Mas ele fecha-se como uma concha naufragada
Agora não é mais que restolho
Uma seara seca abanada pelo vento
Que de vez em quando solta um grão de vida...
Como uma lágrima!

Devemos viver absurdamente alegres

A vida é absurda... devemos então vivê-la alegres, devemos matar em nós todo o sentimento de tristeza porque é muito mais absurdo vivê-la de forma triste, a palavra que todos os dias devemos utilizar é: disfrutar! Disfrutar de tudo o que o dia nos trás, disfrutar das chatices, rir-mo-nos delas como se fossem piadas contadas pelo destino. Devemos atingir uma espécie de nirvana que nos trará um estado de alma em que nada importa e tudo é alegria. Afinal a vida é isso mesmo Nada Importa, só é importante viver!