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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Gritar sons ao mundo..ser extravagante...

A noite...a casa...vazia...
Era um espaço denso e murmurante
Ouvia-se um murmúrio de maré vazante
E um vago e imenso cansaço efluia...
Na rua... qual espectáculo boreal
No vazio imenso do silêncio
Dançava com estranha fosforescência
A sombra irreal do meu fantasma
Chamando o que ficou de mim naquela noite
Para vogar no espaço cintilante
Para sair para a rua esfusiante
E gritar sons ao mundo..ser extravagante...
E não temer juízos dos passantes...

A Humanidade vive no síndrome do guarda prisional

Qual é o caminho que a Humanidade deve seguir? Qual o modelo económico que nos trará finalmente o encontro connosco? Pois bem analisemos o actual sistema económico que tem por base o crescimento infinito. Se a economia mundial crescer 2% ao ano, ao fim de cinquenta anos estamos a consumir o dobro dos recursos da Terra, se assim continuarmos, ao fim de cem anos estamos a consumir o quádruplo do que consumimos actualmente, ora como os recursos da Terra não são infinitos quer dizer que os vamos esgotar, inevitavelmente. Todos sabemos que a solução não está no crecismento infinito da economia, mas na distribuição equitiva dos rendimentos, uma vez que a actual riqueza produzida é mais do que suficiente para que toda a Humanidade viva sem miséria, o que não se pode é continuar com um sistema em que poucos possuem quase tudo. A Humanidade vive no síndrome do guarda prisional em que este é prisioneiro dos prisioneiros...assim também nós somos guardas e prisioneiros de um sistema que a não mudar nos aniquilará.