Na montanha ecoam risos de águas cristalinas
Na montanha ecoam risos de águas cristalinas
Que formam rios onde vou lavar a alma
E onde os peixes riem do frio...
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Na montanha ecoam risos de águas cristalinas
Que formam rios onde vou lavar a alma
E onde os peixes riem do frio...
Rodeado por um gentil presente
Sinto-me livre a observar os rostos de quem passa
Sinto a indiferença dos minutos sobre os rostos
Que caminham agarrados ao pedestal do corpo...presos pelo pescoço...
Seguem livres e consolados...
Com a insignificância inscrita no olhar...
Mas pode alguém que nunca esmolou...
Falar do silêncio do desespero?
Certo dia... por momentos enlouqueci...
E vi anjos de olhos assombrados...porque de mim saíam risos...
Que deixavam cair flores num vazio inconsolado
O tempo condensou-se num casulo...e uma crisálida pendurada nos dias...
Disse-me em extâse... que o tempo é um mero instante...
As crianças inocentes...não precisam de motivos para rir...os adultos... precisam ... porque perderam a inocência....
Admiro as estátuas brancas e frias
Nobres...
Ali está o segredo do existir esculpido em pedra
Génios petrificados que servem para embelezar jardins
Ali reside a essência do Ser...
Ai de nós estátuas.... insignificantes ...num qualquer jardim...
Cujo existir é indiferente para quem passa...
Quem repara nas estátuas?
Que consoladas pela morte …
Nos observam calmamente do seu pedestal...
Numa contemplação de oriental sabedoria...
Finalmente libertas do mundo...
E sem que ninguém se incomode com elas!