O nosso tempo tornou-se um bem de consumo, ou melhor, um bem que nos consome
O homem citadino,passa a maior parte dos seus “tempos livres” a “divertir-se” com as novas tecnologias, não percebe que no seu tempo de descanso deve contactar com a natureza que é na verdade o seu habitat natural. Vejamos o camponês, tudo na sua vida faz sentido, o seu tempo é o de levar o gado às pastagens, o de lavrar a terra, o de a cultivar, o de colher, até o tocar do sino da aldeia anunciando as horas está em comunhão com ele. Já para o Homem citadino o seu tempo é apenas o tempo do stress, da precariedade do posto de trabalho, do sofrimento físico e intectual, da velocidade,da tenção nervosa e do convívio solitário. O nosso tempo tornou-se um bem de consumo, ou melhor, um bem que nos consome e de que ainda não apreendemos todas as consequências, tudo acontece muito rapidamente, dantes as experiências passadas serviam-nos como experiência para o futuro,este, agora faz-se todos os dias, aniquilando a nossa experiência e a nossa percepção da realidade.