Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Combater esse absurdo que são as multinacionais de refrigerantes

Vivemos num mundo paradoxal onde a fruta que não tem a medida “certa” não pode ser consumida e é deitada para o lixo, em contrapartida bebemos refrigerantes feitos com produtos químicos,que nos prejudicam a saúde e que engordam multinacionais...não deveríamos nós preferir os sumos de fruta natural e utilizar a chamada “fruta feia e que não tem as medidas convencionadas” em vez de a deitar fora e combater através da nossa atitude consciente esse absurdo que são as multinacionais de refrigerantes?

O vento traz-me palavras impossíveis

O vento traz-me palavras impossíveis
Palavras escritas num outro lugar
Palavras que chegam até mim sem explicação
Batem-me na cara,
Entram pelos meus olhos,
Entranham-se na pele
São palavras vento...tempestade que embacia a alma
Sobras de uma felicidade oculta...
Por uma maré de lágrimas cinzentas.

Os pássaros não castigam os filhos

Reparemos nos pássaros! Os pássaros constroem os ninhos, pôem os ovos, chocam-nos e devotadamente alimentam as crias... depois ensinam-nos a voar e a conhecer os alimentos...curiosamente não castigam os filhos, não os obrigam a fazer o que não querem, não os enviam para escolas onde não vão aprender a ser aves, nem sequer lhes cortam a liberdade de voar...

A primavera será para mim o exultar purificador

Se me abrirem o corpo...que encontrarão lá dentro?
Sentimentos a derramarem-se para fora?
Tristezas a escorrerem... sózinhas...abandonadas...
Deambulando pelo meu universo...como estrelas cadentes...
Ardentes...sonâmbulas...perdidas...
Perguntando-me para onde as quero seguir...
Preservadas numa ânfora... de sal seco de lágrimas...
E se eu gostar de provar esse sal?
E se eu quiser transformar a minha aflição
Numa felicidade despojada de alegria?
E se eu quiser cortar a dor...como quem rapa o cabelo...
Ou...como quem poda uma árvore...
Para depois rebentar em flores e frutos primaveris?
Mas depois...já não serei a mesma árvore amputada de sentimentos
A primavera será para mim o exultar purificador...revelador...
De uma outra dor...de um outro ser...
Que vive debaixo de mim...
E que docemente me cerra as pálpebras pela manhã...