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folhasdeluar

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O sistema organizacional do trabalho é uma violência

O sistema organizacional do trabalho é uma violência que é exercida sobre o homem, as tarefas repetitivas, o dia a dia sempre igual são emissores de infelicidade, ora o homem é um ser criativo, que precisa de ter tempo para se libertar dessa rotina e para se realizar espiritualmente. As pessoas dizem que não têm “geito” para nada que seja arte, pois isso não é verdade, essas pessoas não foram educadas no sentido da realização espiritual através da arte, não sabem o que isso é, são analfabetos da arte, e a arte é aquilo que transforma o homem em Deus, porque a Arte é criação e é vida, e passar os dias repetindo gestos que perderam o seu significado não é viver, por isso é preciso uma nova doutrina, uma nova filosofia virada para o Homem secundarizando o económico.

Até o amargo e desiludido inverno nos evita...

Pobres dos que se perdem em templos de regras cínicas
Que nos lamentam...sem nos exterminar a tristeza...
Ninguém quer visitar a tristeza...
Nem os mortos... desiludidos que estão com os vivos
Nem o frio...que nos abana
Nem o gelo pendurado no cabelo
Até o amargo e desiludido inverno nos evita...
E foge de nós como as folhas caídas e arrastadas pelo vento.

Os políticos não perspectivam o futuro

Os políticos não perspectivam o futuro, vivem na angústia do imediato, na ânsia do mandato, por isso não planificam e tomam medidas avulsas e sem sentido. Os políticos são incapazes de decidir a longo prazo, governam apenas para o momento, esperando sempre que o eleitor não lhes tire o “tapete” nas próximas eleições e os mande para casa. Ora como é impossível ao povo “obrigar” os políticos a governar tendo em vista o bem comum e ao mesmo tempo serem independentes de inconfessáveis interesses, e como a democracia directa não é aplicável a um sistema de milhões de eleitores,sobra o sistema proposto por Rosseau, que consiste em o povo poder destituir os deputados em que votou quando não cumprissem o prometido.

Como um sol baço e sem raios..

Ó alucinação que me chegas em forma de pássaro
Que me moves para o teu mundo
Que me cobres com a tua neblina húmida
E me recebes onde nada me desperta
Isolado na tua bolha protetora...sou êxtase...
Sou um nada dissipado em luz
Um nada adormecido...
De pálpebras cerradas às manhãs impiedosas
Em que tenho que acordar...
Como um sol baço e sem raios...

Encontrei-me na rua com o tempo

Encontrei-me na rua com o tempo
Conversámos como quem discute as folhas caídas dos plátanos
Cada um de nós tinha as suas razões
Mas... perene... a Eternidade chamou-nos...
A Eternidade que é apenas um lugar no tempo
Onde a alma se desencontra com o corpo
E onde a aflição é apenas um cerrar de pálpebras...

Combater esse absurdo que são as multinacionais de refrigerantes

Vivemos num mundo paradoxal onde a fruta que não tem a medida “certa” não pode ser consumida e é deitada para o lixo, em contrapartida bebemos refrigerantes feitos com produtos químicos,que nos prejudicam a saúde e que engordam multinacionais...não deveríamos nós preferir os sumos de fruta natural e utilizar a chamada “fruta feia e que não tem as medidas convencionadas” em vez de a deitar fora e combater através da nossa atitude consciente esse absurdo que são as multinacionais de refrigerantes?