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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Serei um projecto pensado numa comédia

Pergunto-me se serei mais do que imagino
Pergunto-me se serei capaz de salvar o mundo
Pergunto-me se a realidade existe
E a incerteza? E a adolescência?
Pergunto-me se serei algo projectado para dentro do tempo
Como uma imaginação...uma experiência...um fingimento...
Um simulacro laborioso do perdão...de mim...
Serei um abraço do tempo...infinitamente consolador...
Serei o redentor lamentável...inaceitável...um resíduo do futuro...
Serei um projecto pensado numa comédia
Ou estarei a imaginar...a própria simulação de mim?

Calados ficaremos a fingir que somos sérios

Calados ficaremos a fingir que somos sérios
No dia em que flutuarmos na palavra felicidade
No dia em que a nossa imagem...abrace o Absoluto...
No dia em que a nossa resignação console a realidade
No dia em que as ilusões sucumbam ao prazer
No dia em que santificados...nos cresçam asas nas costas...
No dia em que o amor seja tão verdadeiro como a morte
No dia em que o prazer não seja imaginado...mas verdadeiro...
No dia em que o nosso peito exulte... por nós próprios
Nesse dia em que seremos grandes...infinitos...redentores...

Os partidos querem mudar o governo, eu quero mudar o Estado

Agora que se aproximam as eleições é tempo de reflexão, mas eu não reflito sobre qual o partido em que vou votar, parafraseando Agostinho da Silva: “os partidos querem mudar o governo, eu quero mudar o Estado”. Imaginemos que não vamos votar nem em partidos, nem em candidatos a 1º ministro, nem em listas de deputados. Vamos votar em pessoas com programas, por exempo: cada partido proporia ao acto eleitoral um governo, cada membro do governo apresenta um programa para o seu ministério, os eleitores votam individualmente por ministério, os boletins de voto seriam o número de ministérios que existem, os eleitores escolheriam o melhor programa por ministério, e era possível que um governo tivesse o ministro da saúde de um partido, o da educação de outro, o da justiça de outro, etc... supervisionando a actuação dos ministros estaria o PR e o TC. Os deputados seriam inúteis e o parlamento serviria para os cidadãos, (seguindo e exemplo da democracia da Grécia antiga) expressarem a sua vontade e opinião.