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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

No Jardim do Paraíso era tudo branco

Sonhei que a minha alma corria ébria atrás de uma flor branca
Que tinha um explêndido corpo com voluptuosas coxas
Que no Jardim do Paraíso era tudo branco
A embriaguês era branca...as moscas eram brancas...
Os seios das mulheres eram brancos...
Os olhares lascivos eram brancos...
Mas o amor era de uma cor brilhante... inexplicável...
Que alumiava uma Afrodite...ardente de desejos …
Que me esperava numa cama enfeitada de plumas brancas...

Amparado nos braços do Mistério!

Quando a paisagem da alma me desceu ao rosto
Amparei o meu corpo de encontro ao mar
Enquanto os meus braços seguravam o horizonte
A língua era-me completamente desnecessária
Porque eu era o fim do dia...
Eu era o pensamento congelado...
Amparado nos braços do Mistério!

O mar era céu e o céu era mar

O mar era céu e o céu era mar
Eu dormia enrolado em espuma...
Num limbo estrelado onde os anjos cantam...
As nuvens eram ondas azuis e brancas
E as ondas azuis e brancas...eram nuvens...
Que dançavam no profundo espaço celeste...
E desenhavam um corpo magnífico
Feito de púbis rochosas...

O programa eleitoral dos partidos

Como estamos em altura de eleições é também a altura de repensar certas expressões utilizadas pelos partidos, e uma delas é : o programa eleitoral dos partidos. Ora se é o programa eleitoral dos partidos, isso significa que é deles, que defende os seus interesses e não quer dizer que forçosamente defenda o cidadão eleitor, também a palavra eleitoral quer dizer que serve apenas para as eleições e que é um fingimento de projecto para o país.

O futuro inventa, representa, ilude....

Chega até mim uma voz minúscula e hesitante
Percorre as minhas veias...
Falando-me da face bonita do futuro...porque a face escura do futuro...
Encontra-se no lado escuro da lua...envolto em silêncio...
Mas...essa voz que redemoinha em volta dos meus dias
Como quem caminha enrolado numa manta de vento
Lembra-me o que já não existe
Lembra-me aquilo que se perdeu nos confins da memória
Lembra-me que o próprio futuro recusa a resignação
E que é um lugar frio e distante...
Que se esconde de nós ...disfarçado na realidade diária.
O futuro inventa, representa, ilude....
Esconde sempre qualquer coisa!