Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

O homem deve concentrar-se no PIB da felicidade e não no económico.

O mundo moderno transforma o homem num ser mecanizado, sem ideias, sem aspirações, procurando a sobrevivência a todo o custo, em último caso custando-lhe a vida que não vive. O homem precisa de se libertar do ambiente confrangedor e repetitivo dos dias sempre iguais, dessa anemia dos sentidos, e isso só se consegue se o trabalhador tiver algo que o realize fora do ambiente de trabalho, é preciso pois que tenha tempo disponível e que se dedique a uma tarefa que lhe desperte os sentidos e o faça sentir útil, a si próprio ou à comunidade. Existem imensas formas de isso se fazer: através da arte, do desporto, da meditação, da escrita, do voluntariado, etc..Mas mais importante que tudo, é preciso ter tempo livre e menos tempo de trabalho, o homem deve concentrar-se no PIB da felicidade e não no económico.

Poema infinito I

Com tudo me espanto e me deito
Com baratas, aranhas negras e vermes,
Piolhos, sapos e moscas varejeiras,
Até com a minha maldade de homem.


Os desejos do coração,a humanidade corrupta,
O corvo, a pomba e a notícia espantosa
As caganitas de rato e o silêncio ressentido.


As pragas da Bíblia e a peste,
As cavernas e a humildade fingida,
A manápula de Deus e o rabo cantante da cascavel.


Os enganos da alma e as notas de rodapé
O lixo do esqueleto e o bater dos tacões,
A última verdade e a última vontade.


A imundície em camadas,
Os dejectos do cão,a lição em modo doutoral,
A memória de casos perdidos.


Os sapatos e a areia,
Os sacos e as garrafas de plástico,
As capas de arquivos e os clipes,
A extinção da espécie humana.


A auto-estrada e a espuma das ondas,
O cofre forte,o fraco,a tempestade urbana,
A poeira brilhante e a presunção embalada em ignorância.


O ferro-velho e o veneno,o arrojo da imaginação,
A geleia, os filmes,as férias carneirais,
O fim premeditado de um tempo esquisito


A fragata, o ano novo fatal,
Os cereais, o gado, a madeira,os tijolos
Os bolsos cheios de aparas de madeira ( para quem come aparas de madeira)


A tripulação, o armário,
A gaiola do pássaro, o plâncton, as alforrecas,
O desconforto, o banho no mar bravo.



O marinheiro, as fotos,os enfeites,
Os desejos, os diplomas, as sondas,


A investigação, o corcunda,
Determinar,medir, pesar ...a consciência do homem.

Tenho uma caneta cheia de tinta

Tenho uma caneta cheia de tinta
Que despeja essa tinta como lágrimas sobre o papel
E que procura preencher os meus abismos sombrios
Que me escuta...que me leva a bailar na primavera frondosa das palavras
Que me diz que Deus não é o todo -poderoso..que dizem que é
Porque Deus precisa dos nossos corpos para viver...

É possível reduzir custos nas empresas sem despedir

Em tempo de crise a primeira reacção das empresas é reduzir despesas, a começar pelos empregados, muitos administradores ufanam-se de conseguirem reduzir os custos porque despediram pessoas, ninguém se lembra de que se pode chegar a acordo com os funcionários e reduzir custos sem despedir, basta que se reduza o tempo de trabalho, se reduzam os ordenados na empresa até que esta recupere e possa voltar de novo a pagar os salários antigos. Nestes casos das reduções dos custos os reduzidos são sempre os trabalhadores que nem sequer são ouvidos para se tentar arranjar uma solução de forma a que ninguém fique desempregado.