Entro no círculo mágico dos proscritos!
O diabo partiu mas o seu lugar não fica vago...
Inútil ...A indiferença ri ...enquanto o destino lhe faz cócegas
E a íris é como um lago coberto de nevoeiro.
Obscuras e sombrias criaturas vagueiam pelas minhas faces
Analisam a cor do meu sorriso seco...querem saber...
Qual é a coloração tenebrosa das disputas...
E se os cabelos cinza azulado que gesticulam pureza
Não têm também o seu acanhamento...
Perguntam pela iluminação inconsciente e dissecada da fé...absurda...sentimental...
Que pensa que a planície é uma paixão...com ondulações carnais...excêntricas..
E eu...paro o meu passo sem palavras...
Dispo o traje da bondade...essa coisa banal que invoca o sofrimento...parto...
Encho-me de fé prateada...e entro no círculo mágico dos proscritos!