Como um pêndulo....gasto pelo pó da vida!
Escorre a água na bica...suavemente...
Um banco de pedra assiste...tronco deitado sobre quatro pés...
E jorram acordes dessa água...como notas de piano
Pequenas gotas saltam... incólumes.. do volume contínuo...que arrasta a transparência.
Profundamente ensimesmado...encostado a si...
Um homem dedilha a vida...e oscila o pescoço...
Para trás e para a frente....como um pêndulo....gasto pelo pó da vida!