Requintadamente contemplo os rostos das crianças
Disfarçado de louco imito um Deus que embala a noite nos braços sonâmbulos
Enquanto convido todos a tomar um banho de realidade
Liberto risos...e pinto moribundos em compotas de mel
depois bebo no seio da avidez a elegância aflita da ingenuidade
E requintadamente contemplo os rostos das crianças
Cujos olhos doces me fazem lembrar os dias recuados
Em que a recepção que me aguarda no céu...
Não passava de um tempo distante!