És o estridor encantado da poesia...
Nessa tua carne rósea repousa o encanto ardente
De onde transbordam angústias tenebrosas
Angústias que ardem no espaço que liga o sentir à felicidade longínqua
És o espelho que atravessa as harmonias da existência
És a ambição do corpo e a profundidade do tempo...separados
És o estridor encantado da poesia...o sono sinistro do corpo acordado
A explosão da minha ambição de te atravessar...de lado a lado...
Feitiços...feitiços...insónias e largura de tempo...
Belezas harmoniosas... línguas aureoladas por amanheceres chuvosos
Onde os longos pios das gaivotas encantam as nuvens cinzentas
E a vida se encanta de desesperos escorridos da felicidade
Que bebemos em longos tragos...
Inflamados...