É então que a lua me chama à janela...
Estendo o meu corpo na penumbra exaltada do meu quarto
E vejo entrar a noite companheira...
Mais abaixo está o rio..os cais...os barcos...
E a água corre rasa e verdadeira...
É então que a lua me chama à janela...
E espantado... vejo-a pendurada nos beirais
Onde me mostra a tua imagem tão inteira...
Que os meus olhos se desfazem em cristais
Com que depois enfeito o teu corpo nu.... de feiticeira.