Gastamos a vida num tempo sem idade..
Gastamos a vida num tempo sem idade....acusando os dias que nos pesam na alma...
como se fossem acasos silenciosos que nos desgastam o corpo....
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Gastamos a vida num tempo sem idade....acusando os dias que nos pesam na alma...
como se fossem acasos silenciosos que nos desgastam o corpo....
Escorre docemente o incenso pelos nossos corpos
Acendendo o paladar nas nossas bocas mornas
Enquanto bebemos com a avidez dos incrédulos...a felicidade...
Que vive em tudo o que a nossa imaginação pode inventar sobre a noite
Nada temos a esconder...
O nosso amor é como uma pintura de Chagall... rica de pormenores...plena de harmonia
E o desprendimento dos nossos corpos …que proclamam caos e desordem
São como as nossas almas estiradas sobre o prazer...naturais...
São como águas límpidas escorrendo sobre a nossa alegria
São cenas embrulhadas num vocabulário desconhecido...
Que depois despimos... em noites ricas de cores inflamadas
Cenas onde as palavras não têm significado...porque os gestos...
São magnificas expressões beijando a doçura dos nossos sentidos
E.. a doce beleza ...que um génio Divino derramou sobre ti
E que agora me banha...enrodilhada num rubor infinito...
Fez-se em mim primavera...Como se fosses uma realidade imaginada...
No dia em que bebes-te deliciada a espuma que leva ao êxtase
E que o vento passeando pelo teu ventre...
Te disse que era eu...aquele que flutua sempre em ti....
Não me peças para ser o que não sou..
Não me peças para enxugar as tuas ingratas lágrimas
Já não quero tocar o teu perfume...
Nem me interessa a frescura das tuas orquídeas
Já me cansei de ser o guarda de um jardim nefasto
Já não o embalo com a minha voz tocante
Nem empresto a minha alma ao teu desconforto
Já não voltas mais à minha lembrança...vai...segue...
Transporta os teus fantasmas para outro lado...
Não sobrecarregues mais as minhas costas cansadas...
Com tua chama que tudo apaga...