Viveremos sempre no êxtase do grito recusado
Vejo o teu corpo encharcado de volúpia
Vejo o espanto que se ergue...como uma voz
E vejo as coisas sem forma soerguerem-se nas suas asas
Não há tristeza nos corpos que se roçam
Não há mitos que façam milagres...nem há pão nos beijos Divinos...
Podemos acenar aos pensamentos..às flores..à lama...
Podemos colher o fogo...como um trigo imenso...
Podemos ser tiranos empunhando archotes
Ou ventos erguendo as almas da sombra...
Mas viveremos sempre no êxtase do grito recusado