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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Claridade!

Poderemos algum dia escutar a mudez de uma distância?
E no frio que grita pelo amplo espaço a inexorável e vã esperança?
Quem poderá encontrar o caminho perdido de um esplendor aflito ...vento e ar?
Varridas todas as páginas de sílabas impronunciáveis
Fechadas todas as máscaras que seguem encobertas num cortejo sem futuro...
Resta-nos fitar a tenacidade de uma ruína aterrorizada...
Resta-nos enfrentar a merenda que a tarde nos traz...
E depois...atravessar a água muda....e pronunciar a palavra... claridade!

Adeus definitivo

Contemplo a passagem dos andores...
Vejo homens carregando imagens que os escravizam
Como voos de abutres que alastram pelos magotes de gente...como desordens...
Ou como vagas que se entrechocam...com um ruído de madeira quebrada...
Ou como ossadas dormentes sob um sol circular....
Que seca a garganta..que transfigura as pedras ...que incendeia as brumas...
Como se fosse um adeus definitivo...de um corpo cansado...