Claridade!
Poderemos algum dia escutar a mudez de uma distância?
E no frio que grita pelo amplo espaço a inexorável e vã esperança?
Quem poderá encontrar o caminho perdido de um esplendor aflito ...vento e ar?
Varridas todas as páginas de sílabas impronunciáveis
Fechadas todas as máscaras que seguem encobertas num cortejo sem futuro...
Resta-nos fitar a tenacidade de uma ruína aterrorizada...
Resta-nos enfrentar a merenda que a tarde nos traz...
E depois...atravessar a água muda....e pronunciar a palavra... claridade!