Nada em ti é amanhã...
Desapareço por entre a folhagem dos teus cabelos soltos
Percorro o teu corpo como se fosses uma praia solitária
Onde me escapo para a tua carne como se fosse uma maré ardente
Porque nada em ti é amanhã...
E tudo em ti é uma fogueira que reflecte no meu rosto espantado...
As suas chamas rúbias...
Que queimam o meu corpo...como se eu fosse a brasa que te alimenta....