Carne...
Carne...decisão absoluta do desespero...obstáculo da alma...
Harmonia de olhos infinitos que onde os reflexos do sol iluminam os caminhos
Por onde se passeiam os rostos cujos cabelos tapam os braços caídos em desgraça
Carne de puros animais profundamente nobres e sorridentes
Que se transforma num pensar e num dizer onde os dias se fatigam de palavras
E onde os lábios queimam as faces...os deliciosos lábios de fogo puro...
Há uma resignação que as flores transformam em elegantes despedidas
E um assombro nas ruas antigas onde a lassidão se passeia
E que segue os dias resignados ..como dedos agarrados a uma mão estendida
Tudo é tão absoluto...tudo tão mesquinho...
Que até a alegria se bebe por uma desmedida fantasia...
Como se vivesse numa fascinante farsa onde as pétalas de álcool gritos são cordiais
Que se oferecem à volatilidade de um odor a vento favorável...
Onde as criaturas se postam como estátuas cheias de atitudes
E a cordialidade é uma fingida felicidade que se espalha pelos parques da cidade
E que assusta a ignorância dos passos... cuja saudação é uma fogueira fingida!