Gosto da chuva...
Deito-me em estradas onde se perdem as memórias serpenteantes
Abraço o fim dos dias e vomito todo o fogo que me segue...
Como um arauto de uma ópera sigo a minha própria obsessão..
Não tenho jarras comestíveis nem me ornamento com penas de pavão
Assumo todos os nomes que me quiserem dar e dou uso a todos os objectos
Subo aos cumes das aldeias e invento dias circulares...
Sou a explosão adocicada de uma meteórica alvorada...uma escada...um patamar...
Sou um vapor de pele a cirandar... sobre os dias côr de violeta...e gosto da chuva...