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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Quero-te...como um manjar de lâminas cortantes...

 


Ah meu corpo feito de sinais desalentados..que procuras nas sombras surdas


A luz vermelha que revela a impaciência... revejo-me num espelho delirante


Faço da minha máscara uma estrela que desce em espiral sobre as folhas secas


E que semeia ausências de mãos que toquem os meus olhos


Mar...memórias de ressonâncias que escorrem pela música das ondas


Luzes noctívagas que descem das estrelas em queda livre


Ventanias de peixes sonâmbulos que bebem pelas guelras os teus sorrisos


Que os levam no corpo escamado até ao alto mar...


Onde eu sou o marinheiro que navega num astro aquático


E os captura numa rede de sedas vegetais ...retilineamente azuis...


Que sem revelam no teu rosto..como numa folha em branco feita de delírios irreais


Procuro nessa ausência de páginas o teu corpo espelhado


A tua face metálica... o teu veneno sobrevivente....


Deliro...sou a ave que se ausentou do espelho...


A propulsão livre de uma metamorfose em flor...


Quero-te...como um manjar de lâminas cortantes...


Como um tapete de facas adormecidas...onde eu possa sobreviver...dilacerado...


 

Quero-te...como um manjar de lâminas cortantes...

 


Ah meu corpo feito de sinais desalentados..que procuras nas sombras surdas


A luz vermelha que revela a impaciência... revejo-me num espelho delirante


Faço da minha máscara uma estrela que desce em espiral sobre as folhas secas


E que semeia ausências de mãos que toquem os meus olhos


Mar...memórias de ressonâncias que escorrem pela música das ondas


Luzes noctívagas que descem das estrelas em queda livre


Ventanias de peixes sonâmbulos que bebem pelas guelras os teus sorrisos


Que os levam no corpo escamado até ao alto mar...


Onde eu sou o marinheiro que navega num astro aquático


E os captura numa rede de sedas vegetais ...retilineamente azuis...


Que sem revelam no teu rosto..como numa folha em branco feita de delírios irreais


Procuro nessa ausência de páginas o teu corpo espelhado


A tua face metálica... o teu veneno sobrevivente....


Deliro...sou a ave que se ausentou do espelho...


A propulsão livre de uma metamorfose em flor...


Quero-te...como um manjar de lâminas cortantes...


Como um tapete de facas adormecidas...onde eu possa sobreviver...dilacerado...