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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Sem espelhos onde se possam ver as andorinhas...


Unhas cobertas de areia negra...vómitos ancestrais de gritos lancinantes...


Corpos de lágrimas paradas...tatuadas em ouro...carregadas de sal enlouquecido...


Paisagens de solidão...adolescentes serpentes...fluorescente sangue estrangulado


Que alastra...alastra...alastra sobre as flores enfurecidas...


Onde pequenas medusas de veludo descansam em espasmos nocturnos...


Como água que carrega homens desenhados na noite dourada...


Que se perdem num emaranhado de alucinações...prenhes de silêncios...


Sem espelhos onde se possam ver as andorinhas...cujo voo agita as luzes...


Como sorridentes fogos...animados por geometrias soltas..sem tempo nem rasto!