Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Um monólito de amor!

 


Seguimos na noite austera...como medusas fluindo junto ao mar


Zumbidos brotam na paisagem cinzenta...escorregamos pelas dunas..suavemente


Manchas sonoras perdem-se nos nossos labirintos...


Existimos como brechas no silêncio adejante


Ardem cores...o inverno vem instalar-se entre nós...o luar emudeceu..


Perdeu-se no escuro serpenteante das águas...no fundo nadam peixes encarnados


Procuram coisas que a terra atira suavemente ao mar ...


E em nós residem explosões de azul


Como se mergulhássemos numa água metálica...


Condensada... como um monólito de amor!


 

O ar era uma espiral azul celeste...

 


No céu brilhava uma explosão de tons laranja...como profundos gritos do entardecer


O ar era uma espiral azul celeste...inesquecível moldura sibilante..


E a terra... rasgada por centelhas de incríveis tonalidades douradas...


Era um como  rosto esquecido nas folhas caídas


Recordando os instáveis dias em que os pássaros debicavam a nossa solidão...


 

O ar era uma espiral azul celeste...

 


No céu brilhava uma explosão de tons laranja...como profundos gritos do entardecer


O ar era uma espiral azul celeste...inesquecível moldura sibilante..


E a terra... rasgada por centelhas de incríveis tonalidades douradas...


Era um como  rosto esquecido nas folhas caídas


Recordando os instáveis dias em que os pássaros debicavam a nossa solidão...