Restam-me as areias onde a memória se deitou...
Caminho...caminho como um tempo sem lugar.. . e escrevo asfixias nas vagas...
Restam-me as areias onde a memória se deitou....a vigília insana onde naveguei.. o teu olhar
Sei que a viagem é um caminho sem fundo..uma hora sem sombras....um tecto inclinado
Será possível pernoitar em ti? Escrever-te com sussurros cúmplices? Não contar as horas?
Para isso é preciso que o teu rosto ressuscite no meu..que a tua música me adoce a alma
Que a tua voz se atravesse na minha...
Depois...podemos falar das memórias que buscamos na clausura do tempo....