Das flores pendem fios de seda...
Das flores pendem fios de seda...aranhas enlaçadas na carne estrangulada
Cardos fiéis que juram cumprir promessas...como folhas de um tempo vestido de ausência
Tenho fome...vogo num espelho que não diz a verdade...
Adormeço embalado pelo suco das papoilas...chegou o tempo das fontes e das cordas...
Estrangulo a tua ausência com olhos vagos...nus...e...fiéis ao tempo onde o mar dorme...
Partimos numa negridão silenciosa...porque na fulgurante descida do tempo inerte...
O nosso corpo é o centro do mundo.... e o coração é um jorro de folhas outonais...
Que placidamente nos dizem que a lua floriu!