XLV
Aperto o teu adormecer entre as sílabas desmontadas que jorram da nascente
mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos
e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...
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Aperto o teu adormecer entre as sílabas desmontadas que jorram da nascente
mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos
e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...
Aperto o teu adormecer entre as sílabas desmontadas que jorram da nascente
mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos
e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...
Rente às palavras segue o amor que floresceu nas nossas mãos...
a linha de cristal que ceifa todos os desconsolos...o aroma dos tempos recuados
o regresso do vento que corre disparado em direcção ao Verão...
cheira a hortelã e o céu resplandece no soslaio da tarde...
Rente às palavras segue o amor que floresceu nas nossas mãos...
a linha de cristal que ceifa todos os desconsolos...o aroma dos tempos recuados
o regresso do vento que corre disparado em direcção ao Verão...
cheira a hortelã e o céu resplandece no soslaio da tarde...
A morte ensurdece...vemos nela o fundo do lago resplandecente
o colapso de uma parte de nós...a vingança de um tempo disperso pelos poros
mas a respiração profunda rebenta no momento da verdade..
e a esse respirar entregamos o veneno que nos sobra..
imolados no vasto altar que a flores destapam...
Vento da vida...leito da neve...luz da memória fiel às palavras que esperam na garganta
quando o tempo nos atravessa e o inverno nos ampara...
e tudo acaba numa vela de mel...
Vento da vida...leito da neve...luz da memória fiel às palavras que esperam na garganta
quando o tempo nos atravessa e o inverno nos ampara...
e tudo acaba numa vela de mel...
A morte ensurdece...vemos nela o fundo do lago resplandecente
o colapso de uma parte de nós...a vingança de um tempo disperso pelos poros
mas a respiração profunda rebenta no momento da verdade..
e a esse respirar entregamos o veneno que nos sobra..
imolados no vasto altar que a flores destapam...
Aperto o teu adormecer entre as sílabas desatadas da vigília
mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos
e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...
Aperto o teu adormecer entre as sílabas desatadas da vigília
mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos
e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...