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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LVI

 


Rios percorridos por solitárias pulsações...futuros de redes que capturam pensamentos


através do que outrora nos pertenceu...seguimos o céu tardio...e o tédio reluzente


nenhuma memória nos percorre...nenhuma chaga nos consola...


e os troncos das árvores que bóiam no canto inflamado dos rostos


despedem-se dos destroços que incógnitos nos seguem...


 


 

LVI

 


Rios percorridos por solitárias pulsações...futuros de redes que capturam pensamentos


através do que outrora nos pertenceu...seguimos o céu tardio...e o tédio reluzente


nenhuma memória nos percorre...nenhuma chaga nos consola...


e os troncos das árvores que bóiam no canto inflamado dos rostos


despedem-se dos destroços que incógnitos nos seguem...


 


 

LV

 


Espuma do norte intocado....solitários ciprestes ensombreados...


as pedras chegam à praia...e a melancolia é uma árvore sem pele


o espelho que reluz na negritude de um pensamento...é um destroço de dentes feridos


um canto que tarda na espessura instalada de um céu discreto..


ou uma praia-mar que desagua na memória reluzente das estrelas...


e surges como um jardim hesitante...um mastro melancólico..


és o matinal rio que se desfaz em sombras...e que transporta a terra intocada pela chuva


essa terra que carrega a água com sombras solitárias...e que se transforma em vida..


em memórias...como se fossem serpentes em chagas...


e tu fosses a incógnita ave que desponta na ferida lenhosa da fonte branca das pedras...


 

LV

 


Espuma do norte intocado....solitários ciprestes ensombreados...


as pedras chegam à praia...e a melancolia é uma árvore sem pele


o espelho que reluz na negritude de um pensamento...é um destroço de dentes feridos


um canto que tarda na espessura instalada de um céu discreto..


ou uma praia-mar que desagua na memória reluzente das estrelas...


e surges como um jardim hesitante...um mastro melancólico..


és o matinal rio que se desfaz em sombras...e que transporta a terra intocada pela chuva


essa terra que carrega a água com sombras solitárias...e que se transforma em vida..


em memórias...como se fossem serpentes em chagas...


e tu fosses a incógnita ave que desponta na ferida lenhosa da fonte branca das pedras...