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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LXII

 


A noite voava sobre um branco intacto...prata de sorrisos abertos à água receosa


a lua era um cristal  incendiado


a vida...era a verdade na boca da criança....


 


 

LXII

 


A noite voava sobre um branco intacto...prata de sorrisos abertos à água receosa


a lua era um cristal  incendiado


a vida...era a verdade na boca da criança....


 


 

LXI

 


E do branco-nocturno saiu a ternura...as acácias floriram em flamejantes laranjas-claros


palavras irreais  entoavam vidas vulcânicas...


imitando a solidão de um tempo nu...


 


 

LXI

 


E do branco-nocturno saiu a ternura...as acácias floriram em flamejantes laranjas-claros


palavras irreais  entoavam vidas vulcânicas...


imitando a solidão de um tempo nu...


 


 

LX

 


Ainda existe a noite...e nas cavernas onde se amontoa o canto do mar


a rocha nua imita o corpo da sereia...


que mais não é que  uma pergunta sem resposta


mas...dos teus joelhos brancos perfurados...saem tempos róseos


como se fossem sacrifícios a uma maré onde a lua permanece intacta...


 


 

LX

 


Ainda existe a noite...e nas cavernas onde se amontoa o canto do mar


a rocha nua imita o corpo da sereia...


que mais não é que  uma pergunta sem resposta


mas...dos teus joelhos brancos perfurados...saem tempos róseos


como se fossem sacrifícios a uma maré onde a lua permanece intacta...


 


 

LIX

 


Vejo um sol da altura de um pensamento...um abismo negro onde a realidade se afunda


agarro-me a essa profundidade com a ternura de um milagre


e a ilusão desce dos pólos aquáticos...como um degelo de sons em transição


igual às criaturas que emergem da inundada futilidade do tempo...


 

LIX

 


Vejo um sol da altura de um pensamento...um abismo negro onde a realidade se afunda


agarro-me a essa profundidade com a ternura de um milagre


e a ilusão desce dos pólos aquáticos...como um degelo de sons em transição


igual às criaturas que emergem da inundada futilidade do tempo...