LXII
A noite voava sobre um branco intacto...prata de sorrisos abertos à água receosa
a lua era um cristal incendiado
a vida...era a verdade na boca da criança....
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A noite voava sobre um branco intacto...prata de sorrisos abertos à água receosa
a lua era um cristal incendiado
a vida...era a verdade na boca da criança....
A noite voava sobre um branco intacto...prata de sorrisos abertos à água receosa
a lua era um cristal incendiado
a vida...era a verdade na boca da criança....
E do branco-nocturno saiu a ternura...as acácias floriram em flamejantes laranjas-claros
palavras irreais entoavam vidas vulcânicas...
imitando a solidão de um tempo nu...
E do branco-nocturno saiu a ternura...as acácias floriram em flamejantes laranjas-claros
palavras irreais entoavam vidas vulcânicas...
imitando a solidão de um tempo nu...
Ainda existe a noite...e nas cavernas onde se amontoa o canto do mar
a rocha nua imita o corpo da sereia...
que mais não é que uma pergunta sem resposta
mas...dos teus joelhos brancos perfurados...saem tempos róseos
como se fossem sacrifícios a uma maré onde a lua permanece intacta...
Ainda existe a noite...e nas cavernas onde se amontoa o canto do mar
a rocha nua imita o corpo da sereia...
que mais não é que uma pergunta sem resposta
mas...dos teus joelhos brancos perfurados...saem tempos róseos
como se fossem sacrifícios a uma maré onde a lua permanece intacta...
Vejo um sol da altura de um pensamento...um abismo negro onde a realidade se afunda
agarro-me a essa profundidade com a ternura de um milagre
e a ilusão desce dos pólos aquáticos...como um degelo de sons em transição
igual às criaturas que emergem da inundada futilidade do tempo...
Vejo um sol da altura de um pensamento...um abismo negro onde a realidade se afunda
agarro-me a essa profundidade com a ternura de um milagre
e a ilusão desce dos pólos aquáticos...como um degelo de sons em transição
igual às criaturas que emergem da inundada futilidade do tempo...