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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LXVI


Ainda a manhã vermelha jura que a nossa sombra é outra


e já o tempo nos cega as palavras que nos sobram


as estrelas traçam rumos no céu original


e a vida senta-se no fundo de uma cova aberta no mar


rindo-se...


sentada sobre a infinitude de um coração enfeitado com sombrias flores de aço...


 

LXVI


Ainda a manhã vermelha jura que a nossa sombra é outra


e já o tempo nos cega as palavras que nos sobram


as estrelas traçam rumos no céu original


e a vida senta-se no fundo de uma cova aberta no mar


rindo-se...


sentada sobre a infinitude de um coração enfeitado com sombrias flores de aço...


 

LXV

 


Negro..escuro...como a memória de um fogo extinto


dorme a eternidade numa cama de palavras que se percorrem a si próprias


dentro desses olhos intactos...a água já não possui a dança salgada das imagens


é agora um simples caminho feito de leitos e sémen...


uma miragem onde o pássaro de prata polida...


caiu ferido pelo outono das estrelas do mar


e desaguou numa estrela mordida pelos nossos olhos...


 

LXV

 


Negro..escuro...como a memória de um fogo extinto


dorme a eternidade numa cama de palavras que se percorrem a si próprias


dentro desses olhos intactos...a água já não possui a dança salgada das imagens


é agora um simples caminho feito de leitos e sémen...


uma miragem onde o pássaro de prata polida...


caiu ferido pelo outono das estrelas do mar


e desaguou numa estrela mordida pelos nossos olhos...