Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LXVIII


Passam os fiéis..borbulham os fogos reflectidos em conturbadas preces


as bocas agitam-se nas cinzas vermelhas...


os barcos rebocam os cânticos enfastiados das tartarugas...


nada ostenta o escuro...


e a manhã é uma escada infinita para a imortalidade...


 

LXVIII


Passam os fiéis..borbulham os fogos reflectidos em conturbadas preces


as bocas agitam-se nas cinzas vermelhas...


os barcos rebocam os cânticos enfastiados das tartarugas...


nada ostenta o escuro...


e a manhã é uma escada infinita para a imortalidade...


 

LXVII


Coágulo de claridade...atrás de ti os céus e o mundo


nas bocas ardem curvas..brechas de deuses falantes


as falsas argilas geram falsas eternidades...dormem os fogos que o vento ateia


as estrelas são âmbar onde navega o teu leito...e a resposta é uma rota voltada ao vento


contudo...nenhuma meia-noite cantará...


 


 

LXVII


Coágulo de claridade...atrás de ti os céus e o mundo


nas bocas ardem curvas..brechas de deuses falantes


as falsas argilas geram falsas eternidades...dormem os fogos que o vento ateia


as estrelas são âmbar onde navega o teu leito...e a resposta é uma rota voltada ao vento


contudo...nenhuma meia-noite cantará...


 


 

LXVI


Ainda a manhã vermelha jura que a nossa sombra é outra


e já o tempo nos cega as palavras que nos sobram


as estrelas traçam rumos no céu original


e a vida senta-se no fundo de uma cova aberta no mar


rindo-se...


sentada sobre a infinitude de um coração enfeitado com sombrias flores de aço...


 

LXVI


Ainda a manhã vermelha jura que a nossa sombra é outra


e já o tempo nos cega as palavras que nos sobram


as estrelas traçam rumos no céu original


e a vida senta-se no fundo de uma cova aberta no mar


rindo-se...


sentada sobre a infinitude de um coração enfeitado com sombrias flores de aço...


 

LXV

 


Negro..escuro...como a memória de um fogo extinto


dorme a eternidade numa cama de palavras que se percorrem a si próprias


dentro desses olhos intactos...a água já não possui a dança salgada das imagens


é agora um simples caminho feito de leitos e sémen...


uma miragem onde o pássaro de prata polida...


caiu ferido pelo outono das estrelas do mar


e desaguou numa estrela mordida pelos nossos olhos...


 

LXV

 


Negro..escuro...como a memória de um fogo extinto


dorme a eternidade numa cama de palavras que se percorrem a si próprias


dentro desses olhos intactos...a água já não possui a dança salgada das imagens


é agora um simples caminho feito de leitos e sémen...


uma miragem onde o pássaro de prata polida...


caiu ferido pelo outono das estrelas do mar


e desaguou numa estrela mordida pelos nossos olhos...


 

LXIV


Era o tempo da chuva


a noite..o gesto..a cova...


a dança que se apaga na linguagem de um olhar cheio de estrelas


esperas o acontecimento...a ferida..agitas a a luz


o teu corpo esvoaça..supremo prazer de outonos negros


e bem no fundo de ti ...o nada acontece...


 

LXIV


Era o tempo da chuva


a noite..o gesto..a cova...


a dança que se apaga na linguagem de um olhar cheio de estrelas


esperas o acontecimento...a ferida..agitas a a luz


o teu corpo esvoaça..supremo prazer de outonos negros


e bem no fundo de ti ...o nada acontece...