Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

XLIII

 


A morte ensurdece...vemos nela o fundo do lago resplandecente


o colapso de uma parte de nós...a vingança de um tempo disperso pelos poros


mas a respiração profunda rebenta no momento da verdade..


e a esse respirar entregamos o veneno que nos sobra..


imolados no vasto altar que a flores destapam...


 

XLII

 


Vento da vida...leito da neve...luz da memória fiel às palavras que esperam na garganta


quando o tempo nos atravessa e o inverno nos ampara...


e tudo acaba numa vela de mel...


 

XLIII

 


A morte ensurdece...vemos nela o fundo do lago resplandecente


o colapso de uma parte de nós...a vingança de um tempo disperso pelos poros


mas a respiração profunda rebenta no momento da verdade..


e a esse respirar entregamos o veneno que nos sobra..


imolados no vasto altar que a flores destapam...


 

XLII

 


Vento da vida...leito da neve...luz da memória fiel às palavras que esperam na garganta


quando o tempo nos atravessa e o inverno nos ampara...


e tudo acaba numa vela de mel...


 

XLI

 


Aperto o teu adormecer entre as sílabas desatadas da vigília


mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos


e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...


 


 


 

XLI

 


Aperto o teu adormecer entre as sílabas desatadas da vigília


mão fiel...que sentes o receio de um coração onde se entregam os beijos floridos


e sentes as folhas que se apagam na viagem das cores impossíveis...


 


 


 

XL

 


Solta corre agora o fim da culpa...a última prece angustiada...a mão dada ao infinito


e perante o desabamento de uma boca plantada no silêncio...


ouvimos o voo profundo da água na dura cavalgada pelas pedras ansiosas...


graníticas fontes ancestrais..olhos d`água onde o mistério se encerra...


e ambos nos findamos.


 

XL

 


Solta corre agora o fim da culpa...a última prece angustiada...a mão dada ao infinito


e perante o desabamento de uma boca plantada no silêncio...


ouvimos o voo profundo da água na dura cavalgada pelas pedras ansiosas...


graníticas fontes ancestrais..olhos d`água onde o mistério se encerra...


e ambos nos findamos.


 

XXXIX


O vento dissimula a linha intocada das palavras..mãos profundas...voos de anos


o vendaval gravou os teus olhos no espaço...nada resta das estrelas que a noite derrubou


apenas nos fica a sabedoria das nossas mãos..calejadas por obstáculos..


estigmas de tempos feitos de fel e mar...estranha escuridão caindo a pique nos dias


em que desconhecidos lábios despontam nas folhas presas na neve.


 

XXXVIII


E tu que implodes como folhas que rebentam...


diz-me se conheces o pássaro que se dissimula na aragem e que vagueia por cima de rebentos de neve?


diz-me se já não pisas o tapete florido...manchado de estrelas sombrias...


diz-me se não é precioso o dia?


então... se as palavras insatisfeitas nos ouvem...porque nos roçam as sílabas como se fossem gritos?