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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LXXXIV

 


Amadurece a luz que desce pelas paredes de um mar onde dormem presságios


aquele mar que me embala como uma canoa onde flutuam restos de palavras


e vou crescendo..crescendo....


como algo não escrito sobre a mesa onde descanço a cabeça...


 

LXXXIV

 


Amadurece a luz que desce pelas paredes de um mar onde dormem presságios


aquele mar que me embala como uma canoa onde flutuam restos de palavras


e vou crescendo..crescendo....


como algo não escrito sobre a mesa onde descanço a cabeça...


 

LXXXIII

 


Em cima de ti toda a cera de um tempo puxado por vazios iluminados...fulgor de mares


na tua boca o mundo cresce..adivinha a luz que escorre com a saliva


não há mais perder... nem restos de redes atiradas às praias...


somos a margem e o firmamento...chegas e dizes que a corrente já não te puxa


que os anéis já não te libertam...também eles se escoaram pelas frestas das profundezas


agora resta-te a glória de seres o duplo olhar que se esconde no teu nome.


 

LXXXIII

 


Em cima de ti toda a cera de um tempo puxado por vazios iluminados...fulgor de mares


na tua boca o mundo cresce..adivinha a luz que escorre com a saliva


não há mais perder... nem restos de redes atiradas às praias...


somos a margem e o firmamento...chegas e dizes que a corrente já não te puxa


que os anéis já não te libertam...também eles se escoaram pelas frestas das profundezas


agora resta-te a glória de seres o duplo olhar que se esconde no teu nome.


 

LXXXII


Vês as palavras crescendo na boca do universo?


e a noite descendo como prata atirada pela luz de uns lábios perdidos em mil firmamentos?


e lá vens tu surgindo do tempo contado por relógios murmurantes...


onde os ponteiros-arestas se riem da glória espectacular do teu nome sem significado


mas..talvez no meio do vazio...uma barca que rema contra a luz... te responda.


 


 

LXXXII


Vês as palavras crescendo na boca do universo?


e a noite descendo como prata atirada pela luz de uns lábios perdidos em mil firmamentos?


e lá vens tu surgindo do tempo contado por relógios murmurantes...


onde os ponteiros-arestas se riem da glória espectacular do teu nome sem significado


mas..talvez no meio do vazio...uma barca que rema contra a luz... te responda.