LXXXIV
Amadurece a luz que desce pelas paredes de um mar onde dormem presságios
aquele mar que me embala como uma canoa onde flutuam restos de palavras
e vou crescendo..crescendo....
como algo não escrito sobre a mesa onde descanço a cabeça...
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Amadurece a luz que desce pelas paredes de um mar onde dormem presságios
aquele mar que me embala como uma canoa onde flutuam restos de palavras
e vou crescendo..crescendo....
como algo não escrito sobre a mesa onde descanço a cabeça...
Amadurece a luz que desce pelas paredes de um mar onde dormem presságios
aquele mar que me embala como uma canoa onde flutuam restos de palavras
e vou crescendo..crescendo....
como algo não escrito sobre a mesa onde descanço a cabeça...
Em cima de ti toda a cera de um tempo puxado por vazios iluminados...fulgor de mares
na tua boca o mundo cresce..adivinha a luz que escorre com a saliva
não há mais perder... nem restos de redes atiradas às praias...
somos a margem e o firmamento...chegas e dizes que a corrente já não te puxa
que os anéis já não te libertam...também eles se escoaram pelas frestas das profundezas
agora resta-te a glória de seres o duplo olhar que se esconde no teu nome.
Em cima de ti toda a cera de um tempo puxado por vazios iluminados...fulgor de mares
na tua boca o mundo cresce..adivinha a luz que escorre com a saliva
não há mais perder... nem restos de redes atiradas às praias...
somos a margem e o firmamento...chegas e dizes que a corrente já não te puxa
que os anéis já não te libertam...também eles se escoaram pelas frestas das profundezas
agora resta-te a glória de seres o duplo olhar que se esconde no teu nome.
Vês as palavras crescendo na boca do universo?
e a noite descendo como prata atirada pela luz de uns lábios perdidos em mil firmamentos?
e lá vens tu surgindo do tempo contado por relógios murmurantes...
onde os ponteiros-arestas se riem da glória espectacular do teu nome sem significado
mas..talvez no meio do vazio...uma barca que rema contra a luz... te responda.
Vês as palavras crescendo na boca do universo?
e a noite descendo como prata atirada pela luz de uns lábios perdidos em mil firmamentos?
e lá vens tu surgindo do tempo contado por relógios murmurantes...
onde os ponteiros-arestas se riem da glória espectacular do teu nome sem significado
mas..talvez no meio do vazio...uma barca que rema contra a luz... te responda.
Só quem partiu e tanto sentiu
é quem a tanto se atreve
só quem sorriu e tão largo viu
foi quem sorveu essa boca de neve.
Só quem partiu e tanto sentiu
é quem a tanto se atreve
só quem sorriu e tão largo viu
foi quem sorveu essa boca de neve.