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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

LXXXVIII


Exultam as searas..videntes de rosto abrasado pelas gotas da geada


engolem as lágrimas como sensíveis corações desbaratados


e na nudez de um tempo eterno...o infinito espera a hora do abraço...


 


 

LXXXVIII


Exultam as searas..videntes de rosto abrasado pelas gotas da geada


engolem as lágrimas como sensíveis corações desbaratados


e na nudez de um tempo eterno...o infinito espera a hora do abraço...


 


 

LXXXVII


No teu abraço canto a sombra angulosa do fogo inapagado


em ti me embalo extinguido...desenfreado...


naquele embaraço inesperado de uma pintura engolida pelo desfiladeiro eterno


sou o forasteiro entrelaçado no canto dos teus olhos...


a caverna invernosa onde engoles os dias...desmedidos..gotejantes...


amarrados ao sémen que escorre pela vereda-sombra do luar...


onde está o luar? Vês o luar agitado?


vês a lápide onde inscreveste a escorrente lágrima?


tudo se apaga no esvoaçar desmedido da palavra


enquanto o vermelho se espasma como uma coroa de fogo glorioso...


e a cinza se prolonga nos teus olhos..


como harpas arremessadas por mãos de embalar.


 

LXXXVII


No teu abraço canto a sombra angulosa do fogo inapagado


em ti me embalo extinguido...desenfreado...


naquele embaraço inesperado de uma pintura engolida pelo desfiladeiro eterno


sou o forasteiro entrelaçado no canto dos teus olhos...


a caverna invernosa onde engoles os dias...desmedidos..gotejantes...


amarrados ao sémen que escorre pela vereda-sombra do luar...


onde está o luar? Vês o luar agitado?


vês a lápide onde inscreveste a escorrente lágrima?


tudo se apaga no esvoaçar desmedido da palavra


enquanto o vermelho se espasma como uma coroa de fogo glorioso...


e a cinza se prolonga nos teus olhos..


como harpas arremessadas por mãos de embalar.