LXXXVIII
Exultam as searas..videntes de rosto abrasado pelas gotas da geada
engolem as lágrimas como sensíveis corações desbaratados
e na nudez de um tempo eterno...o infinito espera a hora do abraço...
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Exultam as searas..videntes de rosto abrasado pelas gotas da geada
engolem as lágrimas como sensíveis corações desbaratados
e na nudez de um tempo eterno...o infinito espera a hora do abraço...
Exultam as searas..videntes de rosto abrasado pelas gotas da geada
engolem as lágrimas como sensíveis corações desbaratados
e na nudez de um tempo eterno...o infinito espera a hora do abraço...
No teu abraço canto a sombra angulosa do fogo inapagado
em ti me embalo extinguido...desenfreado...
naquele embaraço inesperado de uma pintura engolida pelo desfiladeiro eterno
sou o forasteiro entrelaçado no canto dos teus olhos...
a caverna invernosa onde engoles os dias...desmedidos..gotejantes...
amarrados ao sémen que escorre pela vereda-sombra do luar...
onde está o luar? Vês o luar agitado?
vês a lápide onde inscreveste a escorrente lágrima?
tudo se apaga no esvoaçar desmedido da palavra
enquanto o vermelho se espasma como uma coroa de fogo glorioso...
e a cinza se prolonga nos teus olhos..
como harpas arremessadas por mãos de embalar.
No teu abraço canto a sombra angulosa do fogo inapagado
em ti me embalo extinguido...desenfreado...
naquele embaraço inesperado de uma pintura engolida pelo desfiladeiro eterno
sou o forasteiro entrelaçado no canto dos teus olhos...
a caverna invernosa onde engoles os dias...desmedidos..gotejantes...
amarrados ao sémen que escorre pela vereda-sombra do luar...
onde está o luar? Vês o luar agitado?
vês a lápide onde inscreveste a escorrente lágrima?
tudo se apaga no esvoaçar desmedido da palavra
enquanto o vermelho se espasma como uma coroa de fogo glorioso...
e a cinza se prolonga nos teus olhos..
como harpas arremessadas por mãos de embalar.