Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

XC


Mergulho na viagem onde as cores cerradas pescam o tempo dourado


a água não é aquilo que os olhos vêem...é uma lamparina que mede o despertar das pedras


ouço o entardecer e os meus lábios beijam as sombras encarquilhadas das sementes


a luz prolonga-se para muito além dos relógios que medem os risos


os olhos refulgem nas vogais abertas às palavras impuras...


como pontos cardeais das cidades envoltas em neblinas coroadas com elmos vermelhos


e o negro é agora a espada que desce em direcção ao nó na garganta.


 


 

XC


Mergulho na viagem onde as cores cerradas pescam o tempo dourado


a água não é aquilo que os olhos vêem...é uma lamparina que mede o despertar das pedras


ouço o entardecer e os meus lábios beijam as sombras encarquilhadas das sementes


a luz prolonga-se para muito além dos relógios que medem os risos


os olhos refulgem nas vogais abertas às palavras impuras...


como pontos cardeais das cidades envoltas em neblinas coroadas com elmos vermelhos


e o negro é agora a espada que desce em direcção ao nó na garganta.


 


 

LXXXIX

 



Na escoriação dos mapas roubados ao relógio intemporal das pedras esfoliadas


a vida segue num barco feito de cometas esféricos...nas sombras o divino espreita


todos querem aquela dor pontiaguda que se agarra ao mastaréu...


aquela sombra da baleia que se alimenta de mágicas vogais...


e emerge perante a brancura dos pensamentos


como se passasse por entre diáfanos dedos despidos


até tocar a felicidade da luz cúbica... que vive no tempo roubado às palavras.


 


 


 

LXXXIX

 



Na escoriação dos mapas roubados ao relógio intemporal das pedras esfoliadas


a vida segue num barco feito de cometas esféricos...nas sombras o divino espreita


todos querem aquela dor pontiaguda que se agarra ao mastaréu...


aquela sombra da baleia que se alimenta de mágicas vogais...


e emerge perante a brancura dos pensamentos


como se passasse por entre diáfanos dedos despidos


até tocar a felicidade da luz cúbica... que vive no tempo roubado às palavras.