XVIII
Gravamos os corpos em prados de granito...cada segundo é uma mandíbula dentro das pálpebras
esquecemos as pontes na lonjura do horizonte...não temos como passar...é pena...
conseguimos distinguir no fundo da caverna ..aquele feixe de luz rosado...
aquele vazio de fundura que voa sobre a crina da nostalgia...
lentamente aprisonamos as penas que volteiam...suspensas...fundas....
como inescrutáveis silêncios de rostos que se observam entre dois olhares brancos...