XXI
Pairando no vento que desagua onde tudo se finge...há um jogo...um esquecimento
e apenas num único olhar distingo a arca que transporta o teu coração...
como um singular sol recolhido num rosto onde desagua o verão em espuma...
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Pairando no vento que desagua onde tudo se finge...há um jogo...um esquecimento
e apenas num único olhar distingo a arca que transporta o teu coração...
como um singular sol recolhido num rosto onde desagua o verão em espuma...
E da minha boca brotam fontes...
o mar prende as folhas enlaçadas no tempo...
e o Outono..é um fio de seda que nos veste...
prometo-te...chegou a hora das vagas florirem
e do céu opaco...emergirem tempos de amor!
Pela terra trepam viçosos dias...emergem palavras que vivem na sombra das bocas
no negrume dessas sombras ecoa um coração gelado...
e que bebe o tempo que desliza num floco de neve.
Mostramos a jarra onde a nossa palavra madura floresceu
somos a perpétua ave que dorme no sonho...
mudas fontes açoitam o vento
e nós regressamos à espuma tingida de azul...é tempo de deixar o mar respirar...