Sem saber de ti....
Sabia que vivias dentro da sombra alegre do enigma
Silhueta que se eleva numa palavra feita de luminosidades claras
Ergo-me e ligo-me ao fio de onde pende o teu corpo feito de folhas alaranjadas
E não sei porquê...sinto que de nada devo fugir
Que os beduínos do deserto também amam
Que o corpo não tem um lugar onde o espírito durma
Apenas o passado lá figura...como um inicio
Ou como um facto marginal que nunca teve um tempo
E que agora apenas me resta a alegria..fechada num saber de ti
Sem saber de ti....