Nunca esqueceremos as aves que nos despertaram
Peço ao sol que me ensine a magia dos rostos feitos de jade
Que me diga qual o caminho onde as vozes se tornam transparentes
E fito-o com um olhar ausente
Sentado num lugar isolado onde as fontes se esquecem de correr
E choram sobre as pedras que se diluem no caminho
Mas há umas mãos férteis de fogo...
delicadas constelações de desejos pendem dos céus
De onde as palavras irrompem como se fossem o único caminho até ao esquecimento
E nunca esqueceremos as aves que nos despertaram
Durante o tempo em que crescíamos..livres.