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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Assalto ao talho

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Assaltaram o talho aqui na minha rua, o dono com o telemóvel ainda conseguiu tirar uma foto ao assaltante, mas a polícia disse que aquilo não tinha qualquer valor, além disso não havia testemunhas para comprovar. Então o talhante pendurou a foto na montra e escreveu por baixo:

O ladrão do mês...aceitam-se donativos para lhe comprar uma medalha.

 

The Doors

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Este livro bilingue editado em 1981 com poemas das canções dos Doors é uma lembrança da música e da poesia alimentada a LSD, era o tempo em que não havia Tramp`s mas havia a guerra do Vietname e o movimento Hippie com a sua filosofia de não-violência, era um tempo em que os jovens tinham a consciência do seu poder, e a inocência de que poderiam mudar o mundo.



 

Era ali no meio das pedras

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Era ali no meio das pedras que ela se unia ao cântico da terra.Era ali que o amor refulgia sangrando na sua alma. Havia uma sombra que passeava na face do sol. Havia um sinal dentro da noite e do mundo.A madrugada era a sua eternidade.O seu triunfo sobre a vida consistia em viver em todos os sonhos. Em conquistar o universo onde as pedras servem de amantes.É nas pedras que os deuses depositam a sua sombra. E era ali que ela se reconhecia como uma vida anterior a todas as vidas.Foi ali que ela se olhou como se fosse a primeira mulher.Ali saboreou o intenso sabor do silêncio. E ela descobriu a beleza das coisas olhadas pela lua. E viu que as estrelas palpitavam sobre as árvores antigas como augúrios sangrando na ruína dos dias.Ensinando-a a ser o eterno cântico do desconhecido. E ela viu o sangue dos tempos a correr pela sua face. E soube ser maior que a sabedoria de todas as verdades.