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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Cores de gume árido

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Naquela noite os pássaros debicavam os beirais do silêncio

Nas paredes rumorejavam asas de memórias aguçadas

A chuva cortava o constante arrastar dos olhos pelo escuro

Misturavam-se as águas dos beirais com o sussurro das luzes da manhã

Luzes que me acordam para o fogo que me fixa...

Sol e escuro...cores de gume árido que ferem os olhos cansados

Esses olhos que despertam para o orvalho que cobre as ruas

Onde escuto os primeiros passos da manhã...

Os teus....

 

A corrida do homem contra o tempo

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Olhamos para o tempo não como algo de que podemos usufruir, mas como um “coisa”, assim perdemos tempo, gastamos tempo, desperdiçamos tempo, ganhamos tempo,no entanto o tempo não existe como coisa palpável, então como é que nos afastámos do verdadeiro tempo? Como é que nos deixámos escravizar pelo tempo? Isso aconteceu porque se criou a ilusão de que temos que trabalhar sempre mais, produzir sempre mais, ter sempre mais, ainda que nos falte o que não custa dinheiro....o tempo.