Um nunca acabar de mágoas estranhas
(foto de Annie Leibovitz)
Guardo aquele sonho como se fosse uma noite sem fim
Afirmo que há sempre um caminho onde a vida se reparte
Há uma janela...um desejo...uma persistência repleta de fome
Um nunca acabar de mágoas estranhas
Como se fossem uma febre escondida nos escombros dos olhos
Onde um coração aceita sonhar em toda a dimensão das nuvens
Que correm em direcção a um futuro feito de coisas delicadas...