The Killers - The Man
I got gas in the tank
I got money in the bank
I got news for you baby
You`re looking at the man
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I got gas in the tank
I got money in the bank
I got news for you baby
You`re looking at the man
Passos escorrem pela órbita sintética dos dias
Da nossa máscara sairá um ódio...ou um lamento
Sob os tectos ávidos de infinito...a morte veste-se de luz
A neve tilinta num brilho que ofusca as pedras
Enquanto nós..copiamos vidas..experimentamos fogos...mordemos urgências
A nossa língua beija os fantasmas que circulam pela nossa pele
No nosso sono o medo diz-nos que é urgente escrever o nome do consolo
A nossa língua beija a sorte...beija fotografias onde não está vivalma
Mas continuamos a juntar dentro da nossa verdade...
Os tijolos que nas fazem sentir construtores de infinitos
E enquanto as plantas dormem na música dos astros
Enquanto a incoerente solidão se despeja pelos nossos soluços
Fechamo-nos..como miolos de sangue enfastiado
Como corpos presos na gravidade absoluta dos dias
Como risos de mares que se escoam pelas tardes
A rir dizemos que nascemos de novo...que somos novos...que temos brilho
Mas o vento...corre como se nos dissesse que somos herméticos...baixos..lunares
Que manchamos a vida como esboços de aguarelas sedentas de cor
Como disfarces de uma luz que morre na sala de jantar
Como paisagens que sobem pelas colinas...como simulacros de luas despovoadas
Como se já não vivêssemos na divisibilidade incoerente da nossa alma...
Estico o arco...despenho-me nessa tua eternidade
Dos campos sopram aventuras de orvalhos
O paraíso é o silêncio cravejado por utopias
Não há limites para o corpo de quem morre...
Não há terra que não baste a quem fica
Só quem nunca desenhou a noite...
É que não sabe que de manhã
Acordam todos os esplendores...
"A duração da vida é uma corrida para a morte, ninguém a pode parar ou abrandar a sua marcha, todos seguem ao mesmo ritmo e na mesma direcção, aquele que viveu menos não passou o dia mais rapidamente do que morreu mais velho, o que vive mais não viaja mais depressa, apenas percorre mais dias", baseado na filosofis da Anna Arendt
Diz-se que "A hipocrisia é o elogio que o vício faz à virtude", é por isso que é preciso cuidado com os elogios, porque só conhecemos os hipócritas quando os elogios se transformam em promessas não cumpridas...
Gosto de sentir que existem dias de sorrisos
Gosto de conhecer a côr das tentações...e da areia a desfazer-se em longas ilusões
Gosto dos mistérios..da forma como o silêncio fala..e da bruma que se cala
Gosto do outono...e de pousar nas folhas caídas... o meu olhar morno
Gosto da maneira altiva das flores a florir... das gavetas fechadas..das cartas por abrir
E da modéstia que nos ensina a não sermos nada
Voar num chá...ensurdecer de amor...e perguntar à chuva pelo tempo do calor
E depois..comer castanhas..beijar geometrias..espantar-me com as teias das aranhas
Seduzir as mágoas..patrulhar as águas...ver nos nós da madeira...a perfeita idade das tábuas
E nos olhos dos gatos...ver todo o mundo dos egípcios..ver mistério..ver precipícios
E acabar sentado no alpendre..ao fim do dia...ao fim das cores...
Dormente!
Admiro os Vegans, admiro a sua coragem de não consumir produtos de origem animal, só não percebo porque é que gostam dos sabores dos produtos de origem animal, fomentando assim uma indústria de produtos químicos que possam fazer com que os produtos naturais tenham o sabor dos produtos que eles não querem consumir, os de origem animal...como é o caso dos queijos veganos...
Para quê fingir paisagens que não vemos? Para quê sentir mares feitos de pedra
Para quê subir aos firmamentos... se há um vasto céu a vibrar aqui na Terra?
Nos teus braços dormiu a noite..única...intacta...
Num prado feito de esperança...silêncios te esperavam
Eterna como as flores que secaram na mesa ilimitada do amor
Nem o teu sorriso se apagou..nem o pardal se esqueceu do estio
Apenas tu..e a rouxidão opulenta da tua boca..
Me falaram dessa festa escondida no areal...
Estamos no topo da página que cruelmente nos fala do que já não somos
Estamos no cimo assombrado de uma certeza que se esborracha na nossa cara
Vemos os sorrisos que se cruzam nas esquinas incolores
Vemos a imundície dos corpos a derrapar nas avenidas..a cruzar as ruas...a cair de tédio
Olhamos a profundidade do horizonte...a todo o custo queremos saber se já somos outros
Queremos saber se a fantasia ainda se agita na nossa imaginação
Se o nosso corpo ainda é uma obsessão adolescente
Se os nossos olhos ainda queimam as rosas dos dias
Se os nossos olhares ainda baloiçam nas vagas de um mar sagrado
Se no fim das ruas não está a derrota..cruel...voraz...inconsentida
E sabes que não queres ser um naufrágio sentado numa cadeira de baloiço
Sabes que ainda agora sangraste o medo de seres lágrimas e choros
Sabes que a tua vida vai desaguar num lago
Perdido e cego por uma visão lunar..apocaliptica
Sabes que a tua vida seguirá em todos os sentidos...
Que a chuva que te encharca cairá em todos os lugares
Que das profundezas do mar se erguerão vagas de veludo..
Adocicadas irão lamber o teu corpo insatisfeito...
Como imperceptíveis tatuagens que te dirão que chegaste à saliva das ilhas
E que sobreviveste ao assombramento acerado das flores
Como um profundo sonho..magoado pelo uso dos dias difíceis
Envelhecido nas imagens de fotos antigas...
Vês o teu futuro...vês essa coisa que se agita para lá de todos os teus sentidos
Vês esse sangramento de solidão ...ancorada nos barcos saídos da infância
Que descem os rios..contornam os cabos...
Da boa desesperança....