Vem...
Sobre ti agito a ferida que me cobre a memória
Com meus olhos mordo as pálpebras da luz que se esconde na cova da tua face
Vem... se ainda és o meu país... se ainda és a corola incolor da tarde
Se o teu nome ainda mora no fim das estrelas
Se ainda sentes a agitação da ferida mortal do silêncio
Vem...mergulhar no meu destino sem fundo
E agitar a barca do mistério...
Que voga...algures... presa a nós...sempre...