O grito do silêncio ergue-se como um perfume
O grito do silêncio ergue-se como um perfume
A brisa sopra como uma felicidade omnipotente
Dentro de mim ergue-se um sol de memórias
Dentro de mim há uma arca onde guardo a pedra, a flor seca, o tempo de nós
Olho para dentro desse tempo onde o mar secava o sal
Olho para essa lacuna de mim onde apodrecem os dias
E vi...refletida no chão a alegria de mais um dia...de mais um espelho baço
A erguer-se na intacta expressão dos meus olhos
Como um coluna de aves a voar sem destino
Mas sempre a subir...a subir...até serem apenas infinito...