Mar cavo...
Avanço como uma dor que dispara sobre os vestígios da névoa
Lisas aves desembocam num filtro de luz
E sei...que se adormecer...poderei inventar o sonho
E espiar o frio que cresce nas flores
E depois...há as verdades comentadas em esplanadas
E depois...bebe-se o lento espargir das tardes
Como se cavássemos uma parede
Feita com os traços passageiros de quem passa.
Por momentos respiro pela brusquidão cava do mar
Perco-me no ir e vir abandonado das ondas
E nada sobra de mim...