Olhei os olhos de uma árvore...
Era o pensamento...eram as palavras....
Era a essência dos enigmas...
Tudo a afundar-se num mar de luz e caos!
Olhei os olhos de uma árvore...
Que deixou cair uma folha...
Como quem derrama uma lágrima.
O vento atiçava-me os sentimentos...
E eu disse-lhe que não tinha tantos sentimentos assim...
Que pudessem aconchegar-se à fúria de tanto vento!
A única coisa que recuso...é a existência da realidade.
E no final do dia...esvaí-me....
Como quem não tem estrutura para aguentar o peso do ocaso que me rodeava...