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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

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A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Luzes do saber

Corre pelas luzes do saber. Descobre a linguagem de espírito e da pureza. Sobe ao contorno imaterial da felicidade. Aprende. Pensa. Liberta-te dessa contaminação da alma. Lama dos dias a atascar a felicidade. Percebe a transparência do que é verdadeiro. Alma interior. Corpo exterior. Aceitável liberdade de pensar. De lutar contra o corrimento do vácuo. É tempo do espírito levitar. De se elevar do imaterial e encarnar na pele dos dias. Estamos cansados de regras. Estamos cansados de ter fome de verdade. E sabemos que do barro se fazem corpos. Da lama que se agarra aos pés saem escrutínios de cinismo. Homem cresce. Homem contempla a levitação do grito. Ergue os olhos e desponta para a realidade. Desprende-te dessa lama que te levará à cova. E aceita o silêncio de quem sabe mas nada pode fazer. Porque tens que ser tu a assemelhar-te a um deus oblíquo. Um deus de liberdade. Um deus liberto da fantasia dos homens.

 

Boa Páscoa a todos

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