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folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

folhasdeluar

A minha poesia, é a minha incompreensão das coisas.

Um rio...e nada mais

A vida acaba onde o sonho começa

A vida começa onde o sonho acaba

Tudo é um eco ...sempre repetido...

Sempre imperante...silencioso...

Como a luz que desce das cinzas do luar.

 

Sombra lenta e real

Que cavas nos olhos do silêncio

O fim e o princípio de tudo

E vives numa floresta

Que se revela nas raízes que não vemos

Como se o avesso de amor

Fosse o musgo que se cola à pele

Como uma dor

Disseminada pelo corpo dos dias.

 

Voo de pássaro sem vida

Voo de ave sem fundo

Poço de tudo

Poço de vento...vida

Que a fuligem dos corpos cobre de mistério

Bica se alimenta de águas irreais

E o sonho é apenas um rio

E nada mais....

Pássaro de vento

Conheço um pássaro que vive confuso

Não sabe do tempo...não sabe do mar...

Não sabe do mundo

É um pássaro de cores... tem penas de luz....

Vem do nevoeiro

Eleva-se no ar com asas de vento

Sempre a assobiar...sempre a divagar

É um pássaro que voa por dentro do tempo

Mas não sabe que além... há um mar todo azul

E vive na ideia... de ser um pássaro...

Que voa...num céu de veludo

Sem limites nem chão...

Tem tempo para tudo

Tem vida para nada

E vive na ideia de um tempo que ignora!